A cultura do trabalho excessivo ainda é bastante difundida. Muita gente acredita que, quanto mais horas se dedica ao trabalho, melhores serão os resultados. Mas será que essa equação faz sentido? Trabalhar 18 horas por dia não é sinônimo de produtividade, e, na maioria das vezes, leva ao oposto: desgaste, queda de rendimento e até problemas de saúde.
Quando passamos muitas horas seguidas focados em uma única tarefa, nosso cérebro entra em modo de exaustão. A produtividade cai, o raciocínio fica mais lento e cometemos mais erros. Além disso, longas jornadas dificultam o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, algo essencial para manter a motivação e a criatividade em alta.
O que realmente faz a diferença no trabalho é a forma como utilizamos nosso tempo. Organização, planejamento e foco nas prioridades são estratégias muito mais eficazes do que simplesmente passar mais horas na frente do computador. Quando nos damos pausas para descansar, recarregamos as energias e voltamos ao trabalho com mais clareza e disposição, o que resulta em um rendimento muito melhor.
Ou seja, menos pode ser mais. Trabalhar de forma inteligente, sabendo quando parar para descansar, é o segredo para alcançar resultados consistentes sem sacrificar a saúde e o bem-estar. Afinal, qualidade é sempre melhor que quantidade.