Let's Work

Robôs, como fica o seu trabalho?

robosDesde o começo da revolução industrial o ser humano está na briga constante com a automatização das máquinas. É interessante entender que a medida que o tempo passa máquinas e os robôs estão cada vez mais inteligentes e capazes, contudo ainda são dependente de quem as criou: o Homem.

Segundo o Council of Economic Advisers dos Estados Unidos liberou recentemente uma previsão sobre esse cenário no país. De acordo com os conselheiros, a estimativa é de que trabalhadores que ganham entre US$ 41 mil e US$ 83 mil por ano tem 31% de chances de ter seu trabalho automatizado – ou seja, substituído por um robô. Para quem ganha menos do que esse montante ao ano, a chance de substituição aumenta para 83%. Já para quem fica acima dessa linha de corte, a possibilidade é bem menor.

No livro O Futuro das Profissões (idioma inglês), os autores Richard e Daniel Susskind destacam que as máquinas desafiam, especialmente, dois fundamentos mais importantes das profissões: a competência para o avanço do conhecimento e a licença para aplicá-lo.

É importante entender que uma máquina vai até onde ela é programada e mesmo assim sempre na dependência do seu programador. Em algumas áreas eles estão se desenvolvendo mais e se destacando por tratar-se de uma inovação, como é o caso da medicina.

A cirurgia robótica já chegou à realidade de braços mecânicos, que fazem incisões no lugar das mãos e permitem que procedimentos complexos sejam realizados de maneira menos invasiva, e mesmo que sejam operados por médicos, estes robôs poderão sim realizar procedimentos médicos de forma autônoma. No Brasil, este tipo de cirurgia, infelizmente, ainda está dando os primeiros passos. Mas nos Estados Unidos, por exemplo, ela já acontece desde o início dos anos 2000.

Então o que podemos fazer? O que sempre fizemos, pensar. O homem é o único que conseguiu sobreviver a todas as catástrofes criadas por ele ou não e para lidar com isto, os profissionais precisarão conhecer bastante lógica, associações e matemática para conseguirem lidar com a nova situação.

Embora os robôs levem vantagens ao processarem grandes quantidades de dados ao mesmo tempo, somente o homem pode fazer associações sobre o desconhecido. O processamento do cérebro não é exato, sabe imaginar. Por outro lado, as máquinas só trabalham com o que foram programadas então lhe é inerente o fato de prever ou imaginar uma possibilidade que não esteja em seu banco de dados ou capacidade.

No momento, mesmo com os avanços tecnológicos, como o caso do Reconhecimento Facial no Let´s Work, nem todas as habilidades humanas podem ser adquiridas por robôs, pois além da imaginação e previsão, os robôs não contam com um mecanismo chamado criatividade, e por meio desta que a humanidade sempre foi destaque em todas as suas propostas.

Portanto, não cabe a máquina decidir quem está empregado ou não, elas vieram para oferecer apoio e auxiliar o homem em árduas tarefas, mas ainda assim a natureza é sábia e sabe que o que ela faz, máquina nenhuma poderá desfazer.

 

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